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sábado, 10 de julho de 2010

Convergência de Mídias

GRUPO: Aldemir Garcia, Ana Bosi, Emília Barbarioli, Glaycon Araújo, Janete Suely, Martanézia Paganini, Rosani Siqueira

Antes de abordarmos o conceito de Convergência de mídias falaremos brevemente sobre algo que a antecede, que é a Convergência digital.

Segundo o conceito da Wikipedia, a Convergência digital é uma integração de mídias que se convergem para interagir em um único ambiente. Telefone móvel, televisão, rádio, jornal são programados para interagir e transmitidos em um único canal, gerando um comunicação multicanal. TV, rádio, celular, internet vão passar a interagir de uma forma não-linear em um único ambiente, sem que o usuário tenha que migrar de uma mídia para outra. Essas mídias e canais vão passar a transmitir seu conteúdo de forma integrada.

Muito tem se discutido sobre convergência entre dispositivos móveis e internet, além das mídias – de uma maneira geral. Tomi Ahonen, em sua linha-mestra na maior conferência de convergência digital da Coréia do Sul, iMobicon, em 2005, apresentou sua teoria do Y da convergência, que combina os elementos de telecomunicações, internet e mídia. Os três eixos sem ordem de preferência, tem uma tecnologia dominante. A internet, com cerca de 1,1 bilhão de usuários no final de 2006; telefones celulares com 2.7 bilhão de usuários e televisão, com cerca de 1.4 bilhão de aparelhos em uso.


As tecnologias envolvidas no processo de convergência são, de forma geral, tecnologias modernas de telecomunicações tais como rádio, televisão, redes de computadores e de telefonia.

Na atualidade convivemos com uma enorme variedade de manifestações tecnológicas, o que os estudiosos do assunto afirmam ser uma Nova Ordem Tecnológica, que teve seu início no século passado. Juntamente com o advento da internet formaram-se novas configurações nos modelos sociais, políticos, econômicos e culturais, especialmente com os novos moldes de comunicação, informação e conhecimento, trazendo rapidez, encurtando distâncias e ao mesmo tempo, alcançando os quatro pontos do planeta.

No início tivemos o rádio, logo depois a televisão que, se antes era de produção digital, agora é uma máquina de comunicação e breve será de intensa interação social, o que por si só já mudou em muito a forma de comunicação.

Temos também os celulares (ainda utilizados de forma muito aquém de suas muitas funções), palm tops e outros tantos dispositivos em Tecnologia de Informação e Comunicação – TIC.

Sabe-se que as redes de conhecimentos podem nos levar a vários tipos de convergência, mas vamos nos ater à tecnologia da informação, dando enfoque apenas à convergência em telecomunicações.



Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Convergência tecnológica
Segundo a mesma origem (Wikipedia),o ponto de partida para o fenômeno da convergência tecnológica é, evidentemente, a viabilidade de desenvolvimento e comercialização em grande escala de soluções de tecnologia convergentes, sejam redes, serviços ou terminais.

Convergência de terminais

É a utilização de um único terminal para acesso a múltiplas redes e serviços diversos.


iPhone: terminal convergente

Convergência regulatória
O surgimento de serviços convergentes cria um ponto de contato entre dois mercados: o da telefonia, tradicionalmente regulamentado, e o mercado de serviços de dados, sujeito a pouca ou nenhuma regulamentação sobre a prestação dos serviços.
De entre os desafios a serem enfrentados pelos órgãos reguladores, inclui-se a manutenção de princípios como a defesa da justa competição no setor de telecomunicações e radiodifusão sejam garantidos. [7]. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Você notou que tudo converge ? Um só espaço, ou um único dispositivo, e muitas funções integradas!

O aparelho celular é um exemplo simples, que nos ajuda a compreender o significado da convergência tecnológica, que hoje recebe mensagens, envia vídeos, tira fotos, sintoniza a televisão, faz conexão com a Internet e ainda serve para se conversar com as pessoas. É disso que trata a integração entre os dispositivos digitais e é isso que define a convergência tecnológica e convergência das mídias.

Mídias integradas
Se uma informação veiculada, via jornal, rádio ou televisão, influencia a formação da opinião pública e o desenvolvimento da sociedade, o que acontece quando as pessoas passam a ter acesso instantâneo aos acontecimentos por meio de todas essas mídias integradas a um único artefato?

Hoje, por meio da Internet, você pode acessar conteúdos interessantes, como vídeos por exemplo, a partir de seu computador, esteja você onde estiver.

Por exemplo, para você saber mais sobre a cibercultura e a recombinação de conteúdo que a caracteriza, assista ao vídeo “Web 2.0 – A máquina somos nós”, disponível no site http://www.youtube.com/watch?v=WzYHsqPINhY

Num outro exemplo, você pode obter mais informações sobre O papel do computador no processo ensino-aprendizagem. In: ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini; MORAN, José Manuel. (Orgs.). Integração das Tecnologias na Educação. Salto para o Futuro. TV E Brasil, Secretaria de Educação a Distância. Brasília, 2005. Disponível em: http://www.tvebrasil.com.br/salto/livro.htm


A nova mídia digital é e será segundo Castro (2005) cada vez mais, constituída pela convergência e interação midiática, abandonando o conceito tradicional de mídia segmentada, ou seja, de um meio para cada tipo de mídia.

Já Pierre Lévy afirma que é necessário um maior aproveitamento dos recursos disponíveis hoje na hora de promover a informação. Os profissionais da comunicação devem ter em mente que a Internet consolida-se como a nova mídia e o entretenimento da televisão somados a uma gama de recursos como animações, charges, vídeo, fotografia e áudio traz uma interatividade jamais comparada a qualquer outro meio de comunicação. Segundo Pierre:
“(…) a digitalização permite associar na mesma mídia e mixar finamente os sons, as imagens animadas e os textos. (…) o hipertexto digital seria, portanto, definido como uma coleção de informações multimodais dispostas em rede para a navegação rápida e intuitiva”.

Esses e outros aspectos da convergência tecnológica estão operando uma verdadeira revolução em nossas vidas, e dentre as mais importantes talvez estejam as relacionadas à superação das limitações das mídias e, principalmente, à mudança de foco, priorizando a mensagem e o receptor em detrimento do meio.

A convergência digital levou à expansão de todas as formas de conteúdo e evidenciou que “o conteúdo não determinava mais o modo de transmissão” (BURKE, 2004, p. 272). Desse modo vemos que uma mesma notícia hoje é veiculada por vários meios de comunicação diferentes ao mesmo tempo.
Uma importante contribuição, apontada por Pellanda (2003), diz respeito à atuação de modo complementar dos hemisférios esquerdo (lógico e sequencial) – ativado pela linguagem escrita – e direito (emocional) – ativado pela linguagem audiovisual – do cérebro, mecanismos que podem e devem ser bem aproveitados na educação.

A mídia audiovisual traz contribuições ao ensino e à aprendizagem?

Conforme afirma Almeida (in Prática e formação de professores na integração de mídias), a utilização de tecnologias na escola e na sala de aula impulsiona a abertura desses espaços ao mundo e ao contexto, permite articular as situações global e local, sem contudo abandonar o universo de conhecimentos acumulados ao longo do desenvolvimento da humanidade. Tecnologias e conhecimentos se integram para produzir novos conhecimentos que permitam compreender as problemáticas atuais e desenvolver projetos, em busca de alternativas para a transformação do cotidiano e a construção da cidadania.
http://www.tvebrasil.com.br/salto/boletins2003/ppm/tetxt5.htm

Ela nos diz ainda que, mesmo as tecnologias não estando fisicamente na sala de aula, ainda assim ela está presente nas imagens, sons e movimentos e interage com os jovens, uma vez que a comunicação entre eles resulta sempre do encontro de palavras, gestos, movimentos, numa dinâmica bem diferente da linearidade dos livros didáticos. Afirma que é preciso e possível criar espaços e dar voz e expressão aos alunos para que se utilizem de maneiras diferentes na construção ativa de seus conhecimentos e na formação de sua consciência crítica.

Referências Bibligráficas:

Internet
ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini - Prática e formação de professores na integração de mídias

Pierre Lévy - http://www.comunicar.pro.br/tag/pierre-levy/

http://joelteixeira.net/2008/09/pierre-levy-e-a-nova-midia/

Wikipédia, a enciclopédia livre.

Nossas sugestões:
Para conhecer mais sobre Pierre Lévy acesse baixo, dois excelentes livros de sua autoria:
Pierre Lévy - O que é virtual? (668.5 KiB, 482 hits)
Pierre Lévy - Cybercultura (10.0 MiB, 828 hits)

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