Powered By Blogger

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Educação Emancipadora x EAD

Disciplina: METODOLOGIA EM EDUCAÇÃO ABERTA E À DISTÂNCIA (EAD)
Aldemir Garcia, Aloisio Carlos da Silva, Ana Maria Bosi, Emília Barbarioli Gonçalves, Glaycon Araújo, Janete Suely Silva, Martanézia Paganini e Rosani Siqueira

O Mestre Ignorante

Joseph Jacotot e a Educação Emancipadora
Jacotot foi um grande pedagogo francês do início do séc.XIX. Sua história foi contada por Jacques Rancière em seu livro O mestre ignorante, que o retrata com muita propriedade e se refere a ele como um “extravagante” pedagogo, com suas proposições decerto mais instrutivas que as racionais para a época.
Numa de suas colocações ele afirma que os partidários da proposição da igualdade não têm que instruir o povo, buscando aproximá-lo da igualdade, eles têm que emancipá-lo. Afinal, trata-se de uma questão puramente filosófica, saber se a instrução vinda do outro é uma forma de levar à igualdade ou à desigualdade.
Num outro momento ele afirma que as sociedades nessa época admitiam claramente a divisão de classes e as desigualdades. Ainda assim a classe alta se intitula como sociedade homogênea e a escola fica teoricamente encarregada de anular essas desigualdades.
Jacotot era um leitor da literatura francesa e foi convidado a ensinar suas lições a alunos, onde muitos não entendiam o francês. Aceitando o convite optou por improvisar algumas técnicas na tentativa de superar as dificuldades da língua e viu, para seu espanto que os resultados superaram suas expectativas, quando seus alunos, privados de qualquer explicação acerca do livro que deveriam ler e que inclusive não sabiam o idioma, apresentaram resultados maravilhosos.
A partir desta experiência bem sucedida concluiu que a tarefa do mestre não é a de transmitir seus conhecimentos, como ele mesmo pensava até então, não é explicar e reduzir os conteúdos a elementos bem simples, mas deixar que descubram por si e efetivamente construam seu conhecimento. O nosso sistema tradicional de ensino requer muitas explanações. Há que ter uma explicação para que eles entendam o que já está explicado nos livros. Pensava ele que ninguém garante que as explicações dadas pelo professor serão as mesmas entendidas pelos alunos. Mas “por que teria o livro necessidade de tal assistência”? (p.21). Seria mais fácil compreender o raciocínio de quem quer ensiná-lo a raciocinar do que raciocinar sozinho sobre o que lê? Que relação é esta entre o poder da palavra e das letras e a palavra do mestre? Por acaso não aprendem as crianças o que nenhum mestre pode lhes explicar, a língua materna? Desde cedo não se fala com eles e em torno deles? Também eles não ouvem, repetem, erram e acertam e continuam com o processo até aprender, imitando, tomando o outro como exemplo, sem precisar de explicadores?
Assim Jacotot concluiu que precisava reverter esse sistema. Na prática ele dizia que não precisamos saber tudo, mas cada um precisa aprender alguma coisa, qualquer coisa e assim associar isso com todo o resto. Ele cria um método chamado emancipador, partindo da premissa de que mesmo quem é ignorante em qualquer assunto pode aprender sozinho não necessitando de nenhum mestre para lhe decifrar o que está contido nos livros, onde tenha que buscar sua aprendizagem fazendo uso de sua inteligência apenas, sem ficar dependendo de um explicador. Qualquer indivíduo que nada entenda que química pode ensiná-la para os outros, bastando que para isso, vá em busca de aprender primeiro.
Jacotot defende que este método deveria ser usado especialmente com a população mais pobre, que sofre com os preconceitos. Entretanto, afirma ele, para emancipar alguém é preciso antes, emancipar a si mesmo.

Referência
Rancière, Jacques – O mestre ignorante – cinco lições sobre a emancipação intelectual – tradução de Lílian do Valle, 3 ed. – Belo Horizonte; Autêntica, 2010

Modelo Cartel x Metodologia na EAD

Disciplina: METODOLOGIA EM EDUCAÇÃO ABERTA E À DISTÂNCIA (EAD)

Aldemir Garcia, Aloisio Carlos da Silva, Ana Maria Bosi, Emília Barbarioli Gonçalves, Glaycon Araújo, Janete Suely Silva, Martanézia Paganini e Rosani Siqueira
Comparando o modelo do cartel com a proposta de ensino na modalidade EAD
A mestria Socrática objetivava que o aluno/interlocutor formulasse seu próprio conhecimento, tendo o mestre como um guia incentivador. Sócrates se utilizava do diálogo, em pequenos grupos, fomentando a dúvida e a formulação do saber. Utilizava-se da Maiêutica - método que se dividia em três momentos: partia da negação do saber, num segundo momento questionava o interlocutor sobre o seu saber utilizando-se da ironia e, por fim, incentivava a construção de um novo entendimento.
De acordo com sócrates, todos detêm o saber, mas estão distanciados deste. Para o filósofo a alma seria a nossa razão, nossa consciência pensante e operante. Seu trabalho como mestre seria o de aproximar o educando do saber, que seria acessado por meio de reminiscências, que retomam um saber inato - da alma. Aqui podemos associar a postura de Sócrates ao processo de aprendizagem na educação à distância (EAD), deduzindo que o papel do mestre neste contexto seja o de orientador ao caminho do conhecimento, escapando ao conceito tradicional de mestria no qual o professor - detentor do saber - ensina, num processo de transmissão de conhecimentos unilateral.
Entretanto, a crítica lacaniana ainda percebe no método socrático intervenções do mestre. Sócrates baseia-se no conhecimento racional para a solução dos questionamentos humanos, colocando-se como guia no caminho da razão/verdade. Já Lacan, por outro lado, parte das emergências do inconsciente na busca do saber - o mestre é o inconsciente.
Lacan critica a pretensão cartesiana de encerrar a vida do pensamento na consciência, para esse psicanalista o sujeito a ser levado em consideração não é o da certeza, mas o sujeito do inconsciente. O inconsciente como mestre sugerido por lacan está relacionado com uma pulsão epistemológica, em que desejo é compreendido como falta, e a busca por conhecimento é uma tentativa de preencher essa lacuna.
Nesse perspectiva a proposta de estudo, parte de um pequeno grupo, o cartel, em que o interesse de pesquisa parte do desejo de cada membro. O mestre perde o sentido como na tradição socrática, dando espaço para as subjetividades e os produtos próprios de cada um.
No cartel o trabalho é executado em pequenos grupos com no mínimo três pessoas e no máximo cinco, sendo que a figura do "MAIS UM" tem como encargo velar pela efetiva execução das atividades e provocar sua elaboração. Nesse sentido a figura do "MAIS UM" tem funções semelhantes ao do tutor em EAD, que é mais um entre os aprendizes. A elaboração do trabalho leva em conta a especificidade de cada participante, seus limites, suas falhas, as crises do grupo. No EAD a abordagem é centrada no aluno e o seu desejo é vetor para a aprendizagem. Constitui um método que proporciona ao aluno em um lugar de igualdade, num ambiente sem mestres, um espaço de desenvolvimento intelectual onde se pode aprender apenas guiado pela tensão de seu próprio desejo de conhecimento - num processo de emancipação indivudual.

Modelo Socrático x Metodologia na EAD


Disciplina: METODOLOGIA EM EDUCAÇÃO ABERTA E À DISTÂNCIA (EAD)

Aldemir Garcia, Aloisio Carlos da Silva, Ana Maria Bosi, Emília Barbarioli Gonçalves,
Glaycon Araújo, Janete Suely Silva, Martanézia Paganini e Rosani Siqueira

Comparando o Modelo Socrático com a proposta de ensino na Modalidade EAD

Para Sócrates, é impossível ensinar algo que o outro já não saiba. Para ele o conhecimento se dá por uma rememoração. Sendo assim, é algo que já possuímos, mas que está esquecido, podendo ser rememorado.
No método socrático, o trabalho apóia-se no diálogo, que se realiza com pequenos grupos, em geral uma pessoa de cada vez e, a busca é para que o interlocutor elabore de forma própria o conhecimento. O diálogo baseia-se no método da Maiêutica que consiste em três momentos: Primeiro a negativa; segundo a ironia; e, por fim a produção de um novo saber. Nesta proposta não há coisa alguma que realmente deva ser ensinada, já que cada um possui, em si mesmo, o conhecimento e o saber.
A metodologia da Educação Aberta e á Distância (EAD) se aproxima da proposta de Sócrates no pressuposto do diálogo. No que diz respeito à idéia de reminiscência, a EAD se diferencia, já que parte de um pressuposto de que o conhecimento é produzido historicamente, e não está pronto no sujeito, precisando apenas ser “parido”.
Assim, o professor que atua com a metodologia EAD precisa sempre estar alerta a dialogar com seu aluno, abdicando do lugar de detentor do saber. O objetivo do professor não é transmitir conhecimento, mas questionar e levantar dúvidas para que o aluno possa buscar respostas.

Modelo Sofista x Metodologia na EAD

Disciplina: METODOLOGIA EM EDUCAÇÃO ABERTA E À DISTÂNCIA (EAD)
Aldemir Garcia, Aloisio Carlos da Silva, Ana Maria Bosi, Emília Barbarioli Gonçalves, Glaycon Araújo, Janete Suely Silva, Martanézia Paganini e Rosani Siqueira


Comparando o Modelo Sofista com a proposta de ensino na Modalidade EAD.
A postura sofista apóia-se na retórica como método de divulgação do saber. Nessa postura, o saber está localizado na pessoa que discursa, o sofista. Aos ouvintes, constituintes da plenária, cabe receber os conhecimentos. Os objetivos centrais dos sofistas são seduzir grandes grupos, e ao final garantir que haja consenso e adesão de idéias, assim como comprometer-se com a opinião da plenária e não com a verdade. Aqui, o que realmente precisa ser “ensinado”, ou transmitido, são os valores partilhados pela sociedade.

O modelo tradicional de educação assemelha-se muito ao modelo sofista, já que no primeiro os professores detêm o saber e são os únicos responsáveis por transmiti-lo. A transmissão é dirigida, de modo geral a grupos de alunos, que se acredita não possuir o conhecimento. Nesse sentido, pressupõe-se que o saber está com o sábio/mestre e precisa ser adquirido por aquele que não o possui. Sendo assim o saber é algo que pode ser adquirido e o será através da transmissão, por meio de exposição de idéias, em que o estudante deve se colocar na posição de receptor enquanto o mestre um hábil orador. O bom mestre, nessa perspectiva, é aquele capaz de manter o silêncio necessário para a apropriação do conhecimento e faz transposição didática, “traduzindo” os conceitos para os estudantes.
Os dois modelos procuram provocar reações prazerosas nos espectadores, utilizando técnicas de sedução a fim de transmitir conhecimentos. Aqui a presença do orador/professor torna-se indispensável. É ele que induz o espectador por meio de sugestão à reprodução do pensamento.

Ao longo da história pode-se observar vários exemplos em que grandes multidões foram e são seduzidas por habilidosos oradores, como forma de garantir coesões no modo de pensar e agir. Citamos aqui o período de Hitler na Alemanha, casos de fanatismo religioso que provocam suicídio coletivo, autores que seduzem pela escrita e vendem milhões, entre outros.


Contrapondo aos modelos citados, o método da Educação Aberta e à Distância (EAD) propõe que o saber não está localizado na figura do mestre, desta forma, não é objetivo a transmissão de conteúdos, mas a construção de conhecimento pelos envolvidos no processo de aprendizagem. Por isso a organização em pequenos grupos para discussão que proporcionam construções individuais e coletivas.

sábado, 10 de julho de 2010

Cibercultura


A cibercultura é a relação entre as tecnologias digitais e a cultura, característica da sociedade contemporânea. As novas tecnologias, marcadas principalmente pela internet, alteraram a comunicação. Com a atribuição de um novo sentido para o tempo e o espaço, elas proporcionam às trocas sociais a velocidade de um click e a proximidade característica do mundo conectado pela rede.


A transformação espaço-temporal contemporânea, impulsionada pelo advento das novas tecnologias e pela crise dos meta-discursos da modernidade, vai caracterizar aquilo que o sociólogo francês Léo Scheer identificou como a "civilização do virtual" . O paradigma digital e a mutação de espírito e mentalidade, advindas da falência do pensamento sociológico clássico, se conjugam formando essa (nova) civilização.

Essa civilização virtual dá exemplos todos os dias de seu vitalismo: telefones celulares, "pagers", música (e festas) "tecno", próteses e implantes, engenharia genética; sem falar na informática popular, com os micro-computadores, consoles de jogos, CD-Rom multimídia, e a Internet. A efervescência da Internet e suas comunidades virtuais, mostram a existência de uma verdadeira "agregação eletrônica", espécie de socialidade compartilhada através das tecnologias digitais. A Net exprime bem esse espírito do tempo . Vemos se constituir, com a cibercultura da civilização do virtual, aquilo que chamei de "ciber-socialidade" .

Fonte: http://www.universia.com.br/materia/materia.jsp?id=5649

Convergência de Mídias

GRUPO: Aldemir Garcia, Ana Bosi, Emília Barbarioli, Glaycon Araújo, Janete Suely, Martanézia Paganini, Rosani Siqueira

Antes de abordarmos o conceito de Convergência de mídias falaremos brevemente sobre algo que a antecede, que é a Convergência digital.

Segundo o conceito da Wikipedia, a Convergência digital é uma integração de mídias que se convergem para interagir em um único ambiente. Telefone móvel, televisão, rádio, jornal são programados para interagir e transmitidos em um único canal, gerando um comunicação multicanal. TV, rádio, celular, internet vão passar a interagir de uma forma não-linear em um único ambiente, sem que o usuário tenha que migrar de uma mídia para outra. Essas mídias e canais vão passar a transmitir seu conteúdo de forma integrada.

Muito tem se discutido sobre convergência entre dispositivos móveis e internet, além das mídias – de uma maneira geral. Tomi Ahonen, em sua linha-mestra na maior conferência de convergência digital da Coréia do Sul, iMobicon, em 2005, apresentou sua teoria do Y da convergência, que combina os elementos de telecomunicações, internet e mídia. Os três eixos sem ordem de preferência, tem uma tecnologia dominante. A internet, com cerca de 1,1 bilhão de usuários no final de 2006; telefones celulares com 2.7 bilhão de usuários e televisão, com cerca de 1.4 bilhão de aparelhos em uso.


As tecnologias envolvidas no processo de convergência são, de forma geral, tecnologias modernas de telecomunicações tais como rádio, televisão, redes de computadores e de telefonia.

Na atualidade convivemos com uma enorme variedade de manifestações tecnológicas, o que os estudiosos do assunto afirmam ser uma Nova Ordem Tecnológica, que teve seu início no século passado. Juntamente com o advento da internet formaram-se novas configurações nos modelos sociais, políticos, econômicos e culturais, especialmente com os novos moldes de comunicação, informação e conhecimento, trazendo rapidez, encurtando distâncias e ao mesmo tempo, alcançando os quatro pontos do planeta.

No início tivemos o rádio, logo depois a televisão que, se antes era de produção digital, agora é uma máquina de comunicação e breve será de intensa interação social, o que por si só já mudou em muito a forma de comunicação.

Temos também os celulares (ainda utilizados de forma muito aquém de suas muitas funções), palm tops e outros tantos dispositivos em Tecnologia de Informação e Comunicação – TIC.

Sabe-se que as redes de conhecimentos podem nos levar a vários tipos de convergência, mas vamos nos ater à tecnologia da informação, dando enfoque apenas à convergência em telecomunicações.



Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Convergência tecnológica
Segundo a mesma origem (Wikipedia),o ponto de partida para o fenômeno da convergência tecnológica é, evidentemente, a viabilidade de desenvolvimento e comercialização em grande escala de soluções de tecnologia convergentes, sejam redes, serviços ou terminais.

Convergência de terminais

É a utilização de um único terminal para acesso a múltiplas redes e serviços diversos.


iPhone: terminal convergente

Convergência regulatória
O surgimento de serviços convergentes cria um ponto de contato entre dois mercados: o da telefonia, tradicionalmente regulamentado, e o mercado de serviços de dados, sujeito a pouca ou nenhuma regulamentação sobre a prestação dos serviços.
De entre os desafios a serem enfrentados pelos órgãos reguladores, inclui-se a manutenção de princípios como a defesa da justa competição no setor de telecomunicações e radiodifusão sejam garantidos. [7]. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Você notou que tudo converge ? Um só espaço, ou um único dispositivo, e muitas funções integradas!

O aparelho celular é um exemplo simples, que nos ajuda a compreender o significado da convergência tecnológica, que hoje recebe mensagens, envia vídeos, tira fotos, sintoniza a televisão, faz conexão com a Internet e ainda serve para se conversar com as pessoas. É disso que trata a integração entre os dispositivos digitais e é isso que define a convergência tecnológica e convergência das mídias.

Mídias integradas
Se uma informação veiculada, via jornal, rádio ou televisão, influencia a formação da opinião pública e o desenvolvimento da sociedade, o que acontece quando as pessoas passam a ter acesso instantâneo aos acontecimentos por meio de todas essas mídias integradas a um único artefato?

Hoje, por meio da Internet, você pode acessar conteúdos interessantes, como vídeos por exemplo, a partir de seu computador, esteja você onde estiver.

Por exemplo, para você saber mais sobre a cibercultura e a recombinação de conteúdo que a caracteriza, assista ao vídeo “Web 2.0 – A máquina somos nós”, disponível no site http://www.youtube.com/watch?v=WzYHsqPINhY

Num outro exemplo, você pode obter mais informações sobre O papel do computador no processo ensino-aprendizagem. In: ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini; MORAN, José Manuel. (Orgs.). Integração das Tecnologias na Educação. Salto para o Futuro. TV E Brasil, Secretaria de Educação a Distância. Brasília, 2005. Disponível em: http://www.tvebrasil.com.br/salto/livro.htm


A nova mídia digital é e será segundo Castro (2005) cada vez mais, constituída pela convergência e interação midiática, abandonando o conceito tradicional de mídia segmentada, ou seja, de um meio para cada tipo de mídia.

Já Pierre Lévy afirma que é necessário um maior aproveitamento dos recursos disponíveis hoje na hora de promover a informação. Os profissionais da comunicação devem ter em mente que a Internet consolida-se como a nova mídia e o entretenimento da televisão somados a uma gama de recursos como animações, charges, vídeo, fotografia e áudio traz uma interatividade jamais comparada a qualquer outro meio de comunicação. Segundo Pierre:
“(…) a digitalização permite associar na mesma mídia e mixar finamente os sons, as imagens animadas e os textos. (…) o hipertexto digital seria, portanto, definido como uma coleção de informações multimodais dispostas em rede para a navegação rápida e intuitiva”.

Esses e outros aspectos da convergência tecnológica estão operando uma verdadeira revolução em nossas vidas, e dentre as mais importantes talvez estejam as relacionadas à superação das limitações das mídias e, principalmente, à mudança de foco, priorizando a mensagem e o receptor em detrimento do meio.

A convergência digital levou à expansão de todas as formas de conteúdo e evidenciou que “o conteúdo não determinava mais o modo de transmissão” (BURKE, 2004, p. 272). Desse modo vemos que uma mesma notícia hoje é veiculada por vários meios de comunicação diferentes ao mesmo tempo.
Uma importante contribuição, apontada por Pellanda (2003), diz respeito à atuação de modo complementar dos hemisférios esquerdo (lógico e sequencial) – ativado pela linguagem escrita – e direito (emocional) – ativado pela linguagem audiovisual – do cérebro, mecanismos que podem e devem ser bem aproveitados na educação.

A mídia audiovisual traz contribuições ao ensino e à aprendizagem?

Conforme afirma Almeida (in Prática e formação de professores na integração de mídias), a utilização de tecnologias na escola e na sala de aula impulsiona a abertura desses espaços ao mundo e ao contexto, permite articular as situações global e local, sem contudo abandonar o universo de conhecimentos acumulados ao longo do desenvolvimento da humanidade. Tecnologias e conhecimentos se integram para produzir novos conhecimentos que permitam compreender as problemáticas atuais e desenvolver projetos, em busca de alternativas para a transformação do cotidiano e a construção da cidadania.
http://www.tvebrasil.com.br/salto/boletins2003/ppm/tetxt5.htm

Ela nos diz ainda que, mesmo as tecnologias não estando fisicamente na sala de aula, ainda assim ela está presente nas imagens, sons e movimentos e interage com os jovens, uma vez que a comunicação entre eles resulta sempre do encontro de palavras, gestos, movimentos, numa dinâmica bem diferente da linearidade dos livros didáticos. Afirma que é preciso e possível criar espaços e dar voz e expressão aos alunos para que se utilizem de maneiras diferentes na construção ativa de seus conhecimentos e na formação de sua consciência crítica.

Referências Bibligráficas:

Internet
ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini - Prática e formação de professores na integração de mídias

Pierre Lévy - http://www.comunicar.pro.br/tag/pierre-levy/

http://joelteixeira.net/2008/09/pierre-levy-e-a-nova-midia/

Wikipédia, a enciclopédia livre.

Nossas sugestões:
Para conhecer mais sobre Pierre Lévy acesse baixo, dois excelentes livros de sua autoria:
Pierre Lévy - O que é virtual? (668.5 KiB, 482 hits)
Pierre Lévy - Cybercultura (10.0 MiB, 828 hits)

Otimismo!?

O próprio Lévy diz que em geral muitos o consideram um otimista, mas ele explica:

“Em geral me consideram um otimista. Estão certos. Meu otimismo, contudo, não promete que a Internet resolverá, em um passe de mágica, todos os problemas culturais e sociais do planeta.
Consiste apenas em reconhecer dois fatos. Em primeiro lugar, que o crescimento do ciberespaço resulta de um movimento internacional de jovens ávidos para experimentar, coletivamente, formas de comunicação diferentes daquelas que as mídias clássicas nos propõem. Em segundo lugar, que estamos vivendo a abertura de um novo espaço de comunicação, e cabe apenas a nós explorar as potencialidades mais positivas deste espaço nos planos econômico, político, cultural e humano.”

(LÉVY, P. Trad. Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Editora 34, 1999.) (p.11)

Pierre Lévy no Roda Viva (08/01/01)

"A emergência do ciberespaço não significa em absoluto que “tudo” esteja enfim acessível, mas que o tudo está definitivamente fora de alcance."

Pierre Lévy

Cibercultura e Produção de Conhecimento

Aldemir Garcia, Ana Bosi, Emília Barbarioli, Glaycon Araújo, Janete Suely, Martanézia Paganini, Rosani Siqueira

Quanto ao impacto da cibercultura e sua influência na mutação do saber e da educação, LEVY descreve algumas constatações:

A primeira que “há uma velocidade de surgimento e renovação de saberes savoir-faire(...)”.

A segunda: “diz respeito à nova natureza do trabalho, cuja parte de transações de conhecimentos não para de crescer (...)”.

A terceira constatação: “o ciberespaço suporta tecnologias intelectuais que amplificam, exteriorizam e modificam numerosas funções cognitivas humanas: memória, imaginação, percepção e raciocínio”.



A partir da discussão proposta por Pierre Lévy, também os questionamentos de Newton Duarte foram recordados.

Newton Duarte entende ser possível postular uma educação que fomente a autonomia intelectual e moral através justamente da transmissão das formas mais elevadas e desenvolvidas do conhecimento socialmente existente.

O curso de Especialização em Filosofia e Psicanálise é uma constatação dessas formulações (Pierre Lévy e Newton Duarte). Uma prova de que um conhecimento pode ser produzido por um grupo de pessoas de uma localidade que comungam de um interesse (filosofia e psicanálise), pesquisam na web, elaboram um texto sobre o conhecimento adquirido e o disponibilizam a todos que quiserem acessar num blog, que aqui foi construído para auxiliar no exercício do conhecimento e de sua transmissão, tendo como barreira apenas o idioma nessa aldeia global e virtual.

Assim sendo, vemos como prova o crescimento do ensino à distância, uma modalidade que altera as relações tradicionais de ensino-aprendizagem, tais como: os espaços não só físicos e presenciais, mas virtual e a distância nesse processo e a relação professor aluno. É necessário uma série de adaptações e modificações, há pontos de vistas favoráveis e contrários a esse novo paradigma, mas só quem está vivo pode desfrutar de ser contrário ou a favor, por isso o convidamos a se posicionar, a contribuir postando sua contribuição neste blog, mais um Rhizoma.

Convergências das Mídias e Educação

Aldemir Garcia, Ana Bosi, Emília Barbarioli, Glaycon Araújo, Janete Suely, Martanézia Paganini, Rosani Siqueira


A convergência das mídias influencia nosso modo de ser, de estar, de agir e se comunicar no mundo. Portanto, influencia nosso modo de aprender e ensinar. O termo convergência é empregado para designar a integração de texto som, imagem e número à tecnologia digital.

Convergência não é só um fenômeno tecnológico é, principalmente, um fenômeno cultural. O fenômeno da convergência caracteriza-se principalmente pela idéia de que consumir cultura é tão importante quanto produzi-la. Hoje, coexistem as culturas da mídia tradicional (produzida pelas grandes corporações destinada apenas ao consumo) e da mídia produzida pelas pessoas comuns que circula pelos youtube, blogs, redes de relacionamento e outras plataformas. A primeira é uma cultura que vem de cima para baixo, a segunda, de baixo para cima e produzida a partir de ferramentas que estão disponíveis para todos. Não se pode pensar sobre a convergência de mídias sem refletir sobre o cotidiano. Trata-se de um processo do qual todos somos testemunhas e ao mesmo tempo atores. Dois importantes componentes nesta fusão que está se estabelecendo entre tv, rádio, internet e veículos impressos são a digitalização do conhecimento e a disponibilidade deste saber acumulado numa rede mundial de difícil controle.

Essa imagem nos ajuda a compreender o que seja: convergência tecnológica.
O computador agregou à internet e continua a emergir diferentes possibilidades. Os celulares que possuíam a função de telefonia móvel, atualmente agrega diversas funções. Tais como: envio de mensagens, acesso a internet, filmadora, captação de imagens, serviços de informação, agendas, etc. Enfim, um só espaço, um só dispositivo e muitas funções integradas.


O que é convergências das mídias?
A convergência de mídias não é um processo tecnológico que une múltiplas funções dentro de um mesmo equipamento (como um celular com voz, web e TV, por exemplo), mas sim “uma transformação cultural, à medida que os consumidores são incentivados a procurar novas informações e fazer conexões em meio a conteúdos midiáticos dispersos“. É importante ressaltar que ainda estamos aprendendo a usar todo esse ferramental, então a maior parte do que se faz carece de qualidade. Estamos na fase de aprendizagem, de descobrir como essas ferramentas novas funcionam. Então é o momento da diversão pela diversão. Mais tarde, depois da fase de encantamento pelo novo, vamos passar a usar o que aprendemos agora para produzir coisas úteis.

É esse ponto de virada que deve ser catalisado e aproveitado pela educação. Afinal, todo processo criativo se constrói em cima da cultura existente e a cultura da atualidade é a cultura da convergência, da mídia colaborativa. As receitas de bolo em educação não existem mais. Experiências de êxito vêm sendo realizadas em diversos lugares, sempre respeitando o protagonismo dos estudantes e sua vocação para a descoberta e o uso criativo das tecnologias.


No mundo atual, o número de computadores se iguala ao número de aparelhos de TV. Mais de 600 milhões de pessoas têm algum tipo de acesso à internet. Em 2001, as estatísticas oficiais mostravam que metade dos brasileiros nunca usou um telefone fixo e que, de cada cem nativos, só seis possuem computador. Cerca de 13 milhões de pessoas no Brasil estão conectadas à rede, menos de 10% da população. A Argentina, mergulhada em caos econômico, tem números mais animadores sobre a questão. Diante destes dados, é quase uma verdade irrefutável que a exclusão digital é um problema que merece da atenção do governo, da sociedade e do ambiente acadêmico brasileiro.


O acesso à banda larga, que permite a visualização de vídeos em computadores e outros dispositivos como uma experiência razoavelmente interessante e divertida, é ainda mais elitizado. No entanto, as escolas públicas ainda estão muito aquém da realidade, quando o assunto é educação pela mídia. Isso porque a maioria das escolas brasileiras não possuem internet banda larga.

Piérre Lévy, em recente visita ao Brasil, afirma que é necessário a intervenção do Estado para garantir a inclusão digital. Ele acredita que o anafalbetismo e a falta de recursos culturais são os grandes vilões para este acesso. O filósofo tem estudado o quanto as comunidades virtuais podem contribuir com o avanço da humanidade.

Abaixo ressalta-se a questão levantada por filósofos e pelo sociólogo Manuel Castells:

“A revolução tecnológica muda costumes e a apreensão da informação ou a mudança de mentalidade que constrói novos canais de informação?”

Respondendo à questão Castel afirma: “creio que há quarenta anos atrás, Marshall Macluhan já tinha a resposta para essa questão - "não há como dissociar o meio da mensagem". É por isso que seus conceitos estão sendo revisitados. O educador precisa adaptar seu conteúdo, entender o processo de aprendizagem frente às novas perspectivas que a tv interativa possibilita e tirar o maior proveito delas.

O receptor na tv interativa deixa de ser passivo no processo comunicacional. Ele assume o papel de emissor também. Podemos citar como efeitos do uso de hiperlinks nas imagens em movimento: a segmentação de público, a personalização de programação, o aumento da capacidade de crítica, a busca de conhecimento e a interação com outros espectadores. Tudo isso beneficiará imensamente a população brasileira na busca pelo saber. Aguardemos os novos tempos, partilhado do otimismo de Piérre Levy.

Gilberto Gil - pela internet

Ciberespaço e Cibercultura

Aldemir Garcia, Ana Bosi, Emília Barbarioli, Glaycon Araújo, Janete Suely, Martanézia Paganini, Rosani Siqueira
Há algum tempo é comum retratarmos o futuro impregnado de máquinas, computadores, carros voadores, relações afetivas virtuais, casas comandadas a distância, programas televisivos em que os expectadores tornam-se produtores, entre outras coisas. Imagens que transformam o mundo em um lugar maravilhoso, livre de esforços, ágil, (des)territorizado, a era cibernética nos domínios espaciais e culturais.

Hoje muito daquilo que parecia imaginação já está presente em nossa rotina. Não é possível ignorar a presença da ciência e da tecnologia na vida atual. Estamos na era da Cibercultura e do Ciberespaço.
Segundo Pierre Lévy, "o ciberespaço (que também chamarei de "rede") é o novo meio de comunicação que surge da interconexão mundial dos computadores. O termo especifica não apenas a infra-estrutura material da comunicação digital, mas também o universo oceânico de informações que ela abriga, assim como os seres humanos que navegam e alimentam esse universo. Quanto ao neologismo "cibercultura", especifica aqui o conjunto de técnicas (materiais e intelectuais), de práticas, de atitudes, de modos de pensamento e de valores que se desenvolvem juntamente com o crescimento do ciberespaço”. (LÉVY, P., 1999.p.17)


Assim sendo, a Cibercultura é a cultura contemporânea fortemente marcada pelas tecnologias digitais. A cibercultura desenvolve-se no ambiente virtual (ciberespaço) através do uso dos meios de comunicação modernos, destacando-se a internet. Para além dos usos das novas tecnologias de comunicação e informação, o mundo da cibercultura é o espaço da liberdade de expressão e da democratização de conhecimentos, onde os indivíduos podem desenvolver sua criatividade e reinventar seu cotidiano.

O ciberespaço pode ser compreendido a partir de duas perspectivas: como a rede, ou seja, como a via expressa de informação através da conexão de computadores em rede e, como realidade virtual. A cibercultura é o que se vive hoje: o uso do home banking, cartões inteligentes, voto eletrônico, pages, palms, imposto de renda via rede, inscrições via internet, etc., que estão presentes na vida cotidiana de cada indivíduo.
A cibercultura expressa, segundo Pierre Lëvy (1999), uma mutação fundamental da própria essência da cultura”, sendo esta a “chave da cultura do futuro é o conceito de universal sem totalidade. Nessa proposição , ‘o universal’ significa a presença virtual da humanidade para si mesma. O universal abriga o aqui e agora da espécie, seu ponto de encontro, um aqui e agora paradoxal, sem lugar nem tempo claramente definíveis... O horizonte de um ciberespaço que temos como universalista é o de interconectar todos os bípedes falantes e fazê-los participar da inteligência coletiva da espécie no seio de um meio ubiqüitário. (p.247)

Bibliografia

Cibercultura
LÉVY, P. Cibercultura. Trad. Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Editora 34, 1999.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Questão de pontuação: Você é insubstituível (? ou !)

Questão de reflexão.

Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores. Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um ameaça: "ninguém é insubstituível" . A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio. Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada. De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:

- Alguma pergunta?

- Tenho sim.

- E Beethoven ?

- Como? - o encara o diretor confuso.

- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven?

Silêncio...

O funcionário fala então:

- Ouvi essa estória esses dias contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso. Afinal as empresas falam emdescobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar. Quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? Zico? etc...

Todos esses talentos marcaram a história fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, são sim insubstituíveis. Cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa.

Está na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe *focando no brilho de seus pontos fortes e não utilizando energia em reparar seus 'erros/ deficiências' . **

*Ninguém lembra e nem quer saber se *Beethoven era surdo*, se *Picasso instável*, *Caymmi preguiçoso*, *Kennedy egocêntrico, Elvis paranóico *...

O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos.

Cabe aos líderes de sua organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços em descobrir os *pontos fortes de cada membro*. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto. Se seu gerente/coordenador, ainda está focado em 'melhorar as fraquezas' e sua equipe corre o risco de ser aquele tipo de líder/ técnico, que barraria Garrincha por ter as pernas tortas, Albert Einstein por ter notas baixas na escola, Beethoven por ser surdo. E na gestão dele o mundo teria *perdido *todos esses talentos.

Seguindo este raciocínio, caso pudessem mudar o curso natural, os rios seriam retos não haveria montanha, nem lagoas nem cavernas, nem homens nem mulheres, nem sexo, nem chefes nem subordinados . . . apenas peças.

*Nunca me esqueço de quando o Zacarias dos Trapalhões 'foi pra outras moradas'. Ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim: "Estamos todos muito tristes com a 'partida' de nosso irmão Zacarias... e hoje, para substituí-lo, chamamos:... . **Ninguém **...

Pois nosso Zaca é insubstituível" **

**Portanto nunca esqueça: Você é um talento único... com toda certeza ninguém te substituirá!** *

"Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo..., mas posso fazer alguma coisa. Por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso." *

"No mundo sempre existirão pessoas que vão te amar pelo que você é..., e outras..., que vão te odiar pelo mesmo motivo..., acostume-se a isso..., com muita paz de espírito..." Eu já senti isto na pele(grifo meu).

É bom para refletir e se valorizar!!!!

Histórias para ouvir e pensar


Certo dia um mecânico desmontando o cabeçote de um motor quando ele vê na oficina um cirurgião cardiologista muito conhecido.

Ele fica olhando o mecânico trabalhar.


Então o mecânico pára e pergunta: - Ei, doutor, posso lhe fazer uma pergunta? "

O cirurgião, um tanto surpreso, concorda e vai até o motor no qual o mecânico está trabalhando.


O mecânico se levanta e começa:- Doutor, olhe este motor. Eu abro seu coração, tiro válvulas, conserto-as, ponho-as de volta e, quando eu termino ele volta a trabalhar como se fosse novo.


Como é então que eu ganho tão pouco e o senhor tanto, quando nosso trabalho é praticamente o mesmo?

Então o cirurgião dá um sorriso, se inclina e fala bem baixinho para o mecânico:
- 'Tente fazer isso, com o motor funcionando! "

Conclusão:
"Quando a gente pensa que sabe todas as respostas ... Vem a vida e muda todas as perguntas ...." Sócrates

segunda-feira, 21 de junho de 2010


"Nenhum ser humano é capaz de esconder um segredo. Se a boca se cala, falam as pontas dos dedos "
Sigmund Freud